Por Sheila Costa
Dieta Ortomolecular
A dieta ortomolecular defende o consumo de
suplementos vitamínicos
Foto: Danilo Borges
Em poucos anos, a dieta ortomolecular virou a queridinha das famosas depois que muitas afirmaram ter emagrecido com o método. Mas afinal, no que consiste a dieta ortomolecular? Há um consenso entre os especialistas, das mais diversas áreas, de que a saúde está diretamente ligada à ingestão das quantidades essenciais de vitaminas, sais minerais e aminoácidos. 
Além disso, ainda há a existência dos radicais livres, moléculas que agridem o organismo acelerando o envelhecimento celular e que estão em toda parte - no ar que respiramos e até na comida, como nos enlatados, na carne vermelha, nos laticínios e no açúcar.
Partindo dessas ideias, a dieta ortomolecular defende o consumo de frutas, verduras, legumes, peixes, queijos brancos, óleo de canola e azeite virgem. Aves, ovos, leite magro e cereais integrais devem ser adotados com cautela. Ao mesmo tempo, pede-se para riscar do cardápio as gorduras saturadas - encontradas nas frituras com óleo superaquecido e reaproveitado em itens como pastel de feira, bife à milanesa e batata frita -, que prejudicam o coração, a pele, a circulação sanguínea e a visão, além de causar colite (inflamação do intestino).
É preciso abolir ainda açúcares e farináceos (pão francês, bolo, macarrão e demais pratos feitos com farinha branca), pois ambos aumentam a taxa de colesterol ruim e possuem alto teor de radicais livres, que favorecem o diabetes, fermentam no aparelho digestivo e causam distensão abdominal e gases.

Dieta Ortomolecular + suplementos vitamínicos

 De acordo com os estudiosos da dieta ortomolecular, nenhum outro regime tem a quantidade de nutrientes recomendada para suprir nossas necessidades diárias. Daí a teoria de que para prevenir diversas doenças e ganhar uma pele bonita, unhas fortes e cabelos brilhantes não basta investir 'apenas' nos alimentos in natura, é preciso ir além.
"Maçã, alface, cenoura, peixe... Todos estão sujeitos a agrotóxicos e às péssimas condições dos rios e mares, que contaminam esses produtos com mercúrio, chumbo, alumínio e demais metais pesados", alerta Ademir Carvalho Leite (RJ), endocrinologista, ortomolecular e ph.D. pela Universidade de Los Angeles (EUA).  E é aí que entram os suplementos vitamínicos. Baseados em vitaminas e sais minerais manipulados com hormônios naturais extraídos de alimentos nutritivos como soja e inhame, a suplementação faz com que as células encontrem seu eixo e favoreçam os ciclos metabólicos, o que leva à perda de peso. Hoje em dia esses complexos são encontrados em forma de cápsulas, comprimidos, xaropes ou sachês (saquinhos com pó para diluir em suco ou iogurte).

Como aderir à dieta ortomolecular

O primeiro passo para aderir ao plano é eliminar toxinas por meio de um processo chamado quelação. Para isso, são aplicados supositórios ou injeções (uma vez por semana) que promovem uma varredura através da urina, das fezes e do suor. "Com isso, é possível restaurar o equilíbrio", diz Ademir.

FONTE: REVISTA CORPO A CORPO